O corpo da professora Wana Sara foi encontrado dentro de uma galeria, quase dois quilômetros distante do local onde ela foi engolida pelo buraco.

As informações são do, g1 PI






Depois de participar do sepultamento da professora Wana Sara Cavalcante Henrique, de 39 anos, na manhã desta segunda-feira (7), a cunhada da servidora pública afirmou que a morte “não foi acidente” e que Wana não é a primeira vítima de “uma tragédia anunciada”.


A professora da rede pública municipal de Teresina morreu depois de ter o carro arrastado e engolido por um buraco na rua Eustáquio Portela, na Zona Leste da capital. No local, há uma obra inacabada de uma galeria. O corpo de Wana foi encontrado há cerca de dois quilômetros do local onde caiu na galeria pluvial.


“A primeira coisa que a gente quer é que todo mundo entenda que para a gente não foi um acidente. Acidente a gente considera quando é algo que a gente não está esperando, quando é alguma coisa que foi provocada, só que no caso a Wana ela é a terceira pessoa que morre aqui em Teresina com essa situação de bueiros abertos, no meio da cidade, então pra gente é uma tragédia anunciada. A gente ainda está sem entender como que mais pessoas estão correndo o risco, porque tudo pra gente poderia ter sido evitado”, afirmou a estudante de estudante Dandara Veloso, cunhada de Wana Henrique.


Segundo Dandara, a família ainda está muito abalada porque os momentos após o desaparecimento foram de muita angústia, mas que irão procurar os responsáveis pelo que aconteceu.


“Nada mais justo do que a gente tentar procurar algum meio de ter respostas. A gente está agora com muita dor no peito, é muito repentino, mas a gente vai sim procurar algum meio de resolver essa situação, até para que não ocorra novamente, para que outra família não sofra o que a gente está passando”, destacou a irmã do marido de Wana.


Ela finalizou dizendo que não somente a família, mas também toda a cidade quer respostas.


“Eu acredito que não só a família, mas Teresina [quer respostas], porque é inadmissível um bueiro aberto. A gente entende que tudo poderia ter sido evitado. Não tem explicações do que aconteceu”, ressaltou.